Nomenclatura dos Furacões: Uma Jornada Alfabética
Os nomes dos furacões e tufões seguem um padrão estabelecido pela Organização Meteorológica Mundial (OMM). Vamos explorar como esse processo funciona:
- Lista de Nomes:
- Atualmente, existe uma lista com 126 nomes de furacão que são repetidos em um ciclo de seis anos.
- Esses nomes são escolhidos pela OMM, com sede em Genebra, na Suíça.
- A seleção inclui nomes comuns de pessoas em inglês, espanhol e francês, pois essas são as línguas faladas nos países mais atingidos por furacões.
- Distribuição de Gênero:
- Os nomes são divididos igualmente entre masculinos e femininos, em ordem alternada.
- Para os ciclones que se formam no Oceano Atlântico (ou seja, furacões), existem seis colunas, cada uma representando um ano, com 21 nomes cada.
- Eles seguem a ordem alfabética, excluindo as letras q, u, x, y e z, pois poucos nomes começam com essas letras.
- Nomenclatura no Oceano Pacífico:
- No caso dos ciclones formados no Oceano Pacífico (tufões), a nomenclatura depende da região de origem do fenômeno.
- Se ocorrer no Noroeste do Pacífico, a lista inclui 144 nomes de A a Z (excluindo as letras q e u), divididos em seis colunas (anos).
- Já os tufões do Centro-Norte do Pacífico recebem nomes havaianos, um total de 48, que são usados sequencialmente.
- Alterações e Exceções:
- Quando ocorrem mais de 21 furacões em um mesmo ano, novos nomes são criados seguindo o alfabeto grego (alfa, beta, gama e assim por diante).
- Isso aconteceu na temporada de furacões de 2005, por exemplo.
- A lista também sofre alteração quando ocorrem furacões devastadores, como o Katrina. Nesse caso, o nome foi substituído por Katia a partir de 2011.
Portanto, os nomes dos furacões e tufões não são escolhidos aleatoriamente, mas seguem um sistema cuidadosamente planejado para facilitar a comunicação e o monitoramento desses eventos naturais.